O Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), implementou cortes de mais de R$ 400 milhões nos recursos destinados ao Ministério da Defesa, à Polícia Federal (PF) e à Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
As reduções estão em conformidade com as disposições do novo marco fiscal, aprovado pelo Congresso Nacional em 2023, e foram oficializadas por meio de uma portaria emitida pelo Ministério do Planejamento e Orçamento em 11 de abril.
Em um comunicado, a PF solicitou uma suplementação de verba no valor de R$ 527 milhões. No documento, a corporação alertou para o risco iminente de paralisação de operações e investigações a partir de setembro, caso a recomposição orçamentária não seja efetuada.
A Abin, em comunicado, afirmou estar empenhada em obter uma recomposição orçamentária que permita a plena restauração de suas atividades.
Além disso, ressaltou que as atividades de inteligência desempenhadas pela agência estão garantidas e serão mantidas.
O corte de verbas no Ministério da Defesa assemelha-se ao ocorrido no Ministério dos Transportes, que também sofreu uma redução de cerca de R$ 280 milhões. Já o maior impacto financeiro recaiu sobre o Ministério da Fazenda, sob a gestão de Fernando Haddad, que teve uma diminuição de recursos da ordem de R$ 485 milhões.
Créditos: Gazeta Brasil
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